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sábado, 10 de setembro de 2011

JUAZEIRO-CE: ACUSADO DE TER MATADO SOLDADO PM LIGOU PARA A CIOPS AVISANDO SOBRE O CRIME.

ACUSADO
O principal acusado da morte do Soldado PM, Evandro Carlos da Silva, de 38 anos, que residia no Bairro Tiradentes, segundo a polícia, é Ricardo Alves Feitosa (foto), de 30 anos, que mora na Rua Francisca Pereira, 110 (Frei Damião). Ele teria feito uma ligação privando o número do seu celular para avisar à CIOPS que havia atirado no militar. O Soldado Evandro foi assassinado por dois indivíduos que trafegavam em uma motocicleta Honda CG Fan de cor preta e placa NUP-6020, inscrição de Juazeiro do Norte, a qual já foi apreendida na tarde desta quinta-feira.
Ela estava na residência do acusado, onde, mais tarde, a polícia prendeu a esposa de Ricardo, Neudivânia Fernandes Feitosa, de 23 anos. No imóvel, os PMs encontraram 70 gramas de crack, 13 papelotes de maconha, três balanças de precisão, dois celulares, um aparelho de som, uma bicicleta bike e um quadro raspado. O acusado não se encontrava em casa e nem a mulher soube apontar o seu paradeiro.

O Soldado Evandro foi morto por volta das 13 horas com um tiro de revólver à altura do peito quando parou no semáforo da Avenida Padre Cícero em frente à Macavi. Ao seu lado, a moto com a dupla que já vinha o perseguindo com o objetivo de matá-lo. O militar ainda foi socorrido para o Hospital Regional do Cariri, mas já chegou sem vida. O corpo do mesmo está sendo velado na Capela de São Sebastião no 2º BPM e o sepultamento será nesta sexta-feira.

Ultimamente, ele trabalhava na Companhia de Campos Sales e havia sido convocado para reforçar a segurança na Romaria da Mãe das Dores. Quando era do Serviço Reservado do 2º BPM, o Soldado Evandro foi um dos que esteve na madrugada do dia 29 de junho de 2010 na casa de Ricardo Feitosa para dar cumprimento a um Mandado de Busca e Apreensão expedido pela juíza Cristianne Braga Magalhães. O acusado ainda tentou fugir pelo quintal, mas os PMs haviam cercado o imóvel.

Ele é apontado como um indivíduo de alta periculosidade e já responde por dois homicídios, porte ilegal de armas e supostos assaltos em Icó, onde residiu durante um tempo. Ricardo já havia escapado outras vezes ao cerco da polícia e, na época da prisão, os militares levaram para a delegacia um Fiat Uno branco da irmã dele. Dentro do veículo foi encontrado um revólver calibre 38 e Ricardo foi conduzido para a cadeia pública, mas, depois, ganhou liberdade.

Fonte: MISERIA/CAMOCIM POLÍCIA24HS/NOTÍCIAS DA GRANJA

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